Monociclo elétrico é transporte?
Esse é um post onde não entrevistei ninguém! É um relato pessoal de mudança de vida, e do quanto estou feliz e satisfeito com as decisões que tomei quanto a minha questão de mobilidade.
Esse aí das fotos acima é meu primeiro monociclo usado para transporte, 1 INMOTION V8.
Pra ser super honesto com vocês não foi um monociclo que eu tenha me adaptado (embora seja dos mais bonitos em design) pois o desempenho que é onde eu “elevo meu sarrafo” não me atendia como eu esperava. Ainda assim, rodei alguns meses com ele e atingi a marca de cerca de 2500km rodados, quando tive a certeza que estava me adaptando a nova forma de me transportar. Parti então para um INMOTION V10.
Com a chegada do V10, a mudança (do conceito de mobilidade) se consolidou. Com ele viajei o Brasil todo (levando ele na mal, ou em cima dele) e dessa forma estivemos em muitos lugares diferentes.
Passeios, viagens, eventos, compromissos…. TUDO eu estava disposto a enfrentar a bordo do meu novo amigo. MO-BI-LI-DA-DE funcional, prática e econômica ao alcance dos meus pés.
Quando você se torna um monociclista, logo de cara você entende que as distâncias CURTAS deixam de existir, e as LONGAS distâncias de trânsito se tornam um delicioso passeio pela cidade sobre um novo ponto de vista.
Falando um pouco em números, um morador de um centros urbanos EM MÉDIA roda 10km para chegar no seu trabalho. Para se rodar 10km em uma cidade com trânsito, você acaba gastando TEMPO e DINHEIRO e acaba “confinado” em um veículo, seja ele carro particular, por aplicativo, ou até no transporte público.
Um monociclo roda os mesmos 10km em tempo FIXO que não muda conforme o trânsito, pois faz uso de ruas, avenidas e ciclo-faixas para encontrar os melhores caminhos. Faz ainda os tais 10km a um custo difícil de ser estimado de tão barato que acaba sendo (cerca de R$0,40).
Praia, campo, morro, cidade! Fomos para todos os lados…. em bando, ou no estilo “lobo solitário” a rotina de um monociclista é a mesma! Carregar as baterias, subir nos pedais e “roda pra que te quero.
E assim foi por pouco mais de 1 ano e cerca de 7500km rodados que a minha jornada com meu INMOTION V10 estava chegando ao fim…
Um grande momento na indústria dos monociclos trouxe a eles uma inovação que a muito era esperada, não só por conforto, mas também por segurança… era então a chegada dos novos monociclos, agora com AMORTECEDORES.
Esse ai de cima então é o INMOTION V11, monociclo que chegou com MUITO desempenho, e com uma estabilidade realmente incomum. O V11 ganhou motor pouco mais potente que o V10, mas com aro de roda maior, bateria com mais capacidade, e AMORTECEDORES A AR com regulagem FINA.
Isso fez com que de uma vez por todas, a RUA e as AVENIDAS virassem mais o palco do que a própria ciclo-faixa, ou mesmo calçada.
Com o V11, eu conseguia andar a velocidades entre 45km/h, e 55km/h conforme a necessidade do fluxo da via que eu estava. Com uma autonomia que gira em torno dos 90km então, as distâncias se tornaram mais curtas, e sem aquela preocupação de ficar sem bateria pelo meio do caminho, agora foi nos AMORTECEDORES que a coisa mudou realmente.
Não pela parte radical de executar saltos, descer calçadas ou escadas, mas sim pela TRANQUILIDADE e segurança que se tem ao transitar pelas ruas sem medo de um simples desnível do asfalto te derrubar. Buraco, pedra, madeira, o que tiver pelo caminho (claro que salvo as proporções) ele é capaz de enfrentar.
Agora depois de 10.000km rodados com esse que foi meu principal aliado dos últimos 2 anos, eis que a INMOTION lança mais uma das suas máquinas cuja qual já estou mirando. Roda ainda maior, mais potência de motor, o dobro de bateria, e chegamos a uma máquina que com aro 20, amortecedores, e 200km de autonomia, atinge o impressionante número de 90km/h. Isso mesmo que você escutou NOVENTA QUILOMETROS POR HORA, E TEM 200KM de autonomia.
E dessa forma eu aproveito para encerrar fazendo a VOCÊ a pergunta que deu título a esse post.
Monociclo elétrico é transporte?
A minha opinião eu acho que vocês já sabem!
Mais uma vez muito obrigado por estarem por aqui acompanhando meu trabalho.
Um grande abraço
Rodrigo Leme